CANTOS DE PÁSSAROS
O canto dos pássaros nos faz vibrar notas
sonoras de amor e alegria pela liberdade que eles simbolizam enquanto as emitem.
Eles voam em todas as direções e não pertencem a lugar algum, pois, eles são
criados para viverem e simbolizarem a liberdade do espírito em todas as épocas
da humanidade. Suas canções são muitas, assim como, eles formam famílias
inteiras, e ao se reunirem em horas determinadas, ensaiam os cantos que
aprenderam durante as suas experiências evolutivas. A harmonia de notas musicais
inspira alguns artistas e eles simbolizam o homem que libertou a alma de sua própria
gaiola. O despertar de um homem se assemelha ao canto do pássaro que pousou em
um galho e avistou uma fêmea. Ele a chama com seu canto único e a convida para
unir-se a ele e formar nova família de pássaros. Eles se perpetuam na
eternidade com seu aspecto particular, sua plumagem colorida, seu canto e suas
gerações. Cada dia os encontramos nos mesmos lugares, nos mesmos horários, pois
eles compreendem a realidade do tempo linear a que pertencem. Pressagiam a
chuva e as tempestades e abrigam-se entre as folhas das árvores. Seus ninhos são
elaborados com engenhosidade e eles alimentam seus filhotes com todo o cuidado
que as mães e pais devotam aos novos membros da família. É tão bela a vida
desses seres que poderíamos nos debruçar por muitas horas para entender seu
comportamento. A humanidade conviveu com essas realidades durante suas experiências
ancestrais, quando o homem vivia no meio selvagem e sobreviveu do alimento que
estava disponível na natureza. Os animais se tornaram seus aliados, pois, eles
aprendiam com o comportamento das espécies e aplicaram muitas dessas estratégias
de sobrevivência ao seu grupo de membros. No entanto, o homem continuou
aprisionado espiritualmente, pois ele nem sempre compreendeu que todas as
nossas experiências são libertadoras e que o espírito deve viver em toda parte,
sem pertencer a nenhum lugar. Os seres humanos esquecerem que as famílias devem
reunir-se ao final do dia para ensaiarem suas canções, contarem suas aventuras,
auxiliarem-se mutuamente e protegerem seus membros. A evolução dos homens os afastou
de suas primeiras lições, por isso, quase toda a raça humana vive isolada do
Grande Espírito, trava guerras interiores e não conhece a liberdade senão por
meio da morte física de seu corpo denso, que é apenas o seu veículo de locomoção
temporária. Talvez a nova estratégia de sobrevivência humana seja o desafio de
reencontrar-se consigo mesmo, para reconhecer seus membros em outras dimensões
da vida. Eu prefiro crer que a liberdade está em observar as pequenas lições
que Deus nos proporciona durante cada hora do dia. Isso inclui confiar no
Eterno, dividir as experiências com os demais e colocar-se a disposição para
servir quando alguém vem até nós. Se ainda não aprendemos a viver e crescer em
pequenos grupos, ainda não estaremos preparados para os grandes desafios da
evolução da raça humana. Deus abençoe nossos irmãos de outras gerações, pois
eles estão presentes na memória de nossos antepassados e se reúnem conosco
quando nos desprendemos de nós mesmos por alguns instantes. Namastê! Eu Sou
Hilarion!
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