MEDONHO
MEDONHO
Num lugar
qualquer,
De uma rua,
A espreitar,
Um olhar
medonho
De quem
perdeu a fé.
Um menino
É filho do abandono.
Pela minha
vida, sem dono,
Eu busquei
compreender...
Por que o
seu canto é sem sonho de crescer?
Carregando o
pranto de um dia,
De caros
compromissos
(Em troca da
vil moeda)
Vi meu sonho
enaltecer.
Não olhei
para o menino
Com os olhos
carnais.
O vi no meu
sonho,
De ser
alguém
E enobrecer.
De encontrar
uma resposta
A quem me
olha,
Com aqueles olhos tristonhos
De um medo
medonho de viver,
Depois que
toda a razão perdeu-se
Em algumas
migalhas de pão ao amanhecer.
(Vitor)
*-*-*-*-*-*-*
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